TAXONOMIA
É a ciência que lida com a descrição, identificação e classificação dos organismos, individualmente ou em grupo, quer englobando todos os grupos (biotaxonomia), quer se especializando em algum deles, como ocorre no caso da fitotaxonomia e da zootaxonomia.
O conceito de espécie é essencial na Biologia pois é a unidade básica do sistema taxonômico utilizado na classificação científica dos seres vivos. O conceito estrutura-se em torno da constituição de agrupamentos de indivíduos (os espécimes) com profundas semelhanças estruturais e funcionais recíprocas, resultantes da partilha de um cariótipo idêntico, expresso numa estrutura cromossômica das células diploides, com acentuada uniformidade bioquímica e capacidade de reprodução, de originar descendentes férteis de ambos os sexos.
Categorias taxonômicas:
Com o Systema Naturae, Linné criou sete categorias taxonômicas, sendo elas: Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie. Cada uma dessas categorias pode ser chamada de táxon.
Então veio Wittaker e acrescentou a essas sete categorias o Reino. São cinco os Reinos: Protoctista, Fungi, Animalia, Plantae, Monera (que eventualmente se dividiria em outros dois, o Archaeae e o Eubacteria).
Fazendo mais um acréscimo às divisões, Carl Woese apresentou a nova categoria de Domínio, que pela hierarquia ficaria acima dos Reinos. Esse Domínio é dividido em três: Archaeae, Bactéria, Eukarya. Dentro do Domínio Achaeae, encontra-se o reino Archaeaea. Dentro do Domínio Bactéria, o reino Eubacteria, e dentro do Domínio Eukarya, os reinos Protoctista, Fungi, Animalia e Plantae.
Nomenclatura Científica:
Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo, em outro gênero. A reclassificação tem ocorrido com certa frequência desde o século XX.
O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da decisão, entre parênteses, e não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon, que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentais etc.
O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e outros. Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é impresso em itálico, grifado ou em negrito, o dos outros táxons não. Subespécies têm um nome composto por três palavras.
Ex.: Canis familiares, Canis lupus, Felis catus.
VÍRUS
Os vírus são seres muito simples e pequenos, formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos.
Retrovirus: RNA
Adenovirus: DNA
Bacteriófagos: vírus que invadem as bactérias
Micófagos: vírus que invadem os fungos
Vírus das plantas: que invadem as plantas, como o nome já diz
Vírus dos animais: que invadem os animais
ESTRUTURA:
• Material genético: Nos vírus, encontramos DNA, RNA ou os dois combinados.
• Capsídeo: O capsídeo é uma cápsula formada por proteínas que envolvem o material genético. Apresenta diferentes formatos e é formado por pequenas subunidades denominadas de capsômeros.
• Envelope: Os envelopes encontrados nos vírus são, geralmente, derivados da membrana plasmática da célula onde o vírus reproduziu-se. Esse envelope apresenta fosfolipídios e proteínas da membrana, além de proteínas e glicoproteínas que possuem origem viral.
VIRUS SÃO SERES VIVOS OU NÃO?
Os vírus são organismos considerados por muitos como organismos sem vida. Entretanto, uma parcela dos pesquisadores acredita que os vírus apresentam vida, porém com algumas diferenças. As seguintes evidências justificam essa incerteza:
• Vírus são acelulares. Isso contrapõe a teoria celular, que diz que todos os seres vivos possuem células, dessa forma, os vírus não poderiam ser considerados vivos.
• Vírus só conseguem reproduzir-se no interior de uma célula.
• Vírus não possuem metabolismo próprio.
• Vírus apresentam material genético.
• Vírus são capazes de sofrer mudanças ao longo do tempo, ou seja, são capazes de evoluir.
REPRODUÇÃO:
Como dito anteriormente, o vírus é incapaz de se reproduzir de maneira independente, sendo fundamental, assim, a participação de uma célula. Cada vírus apresenta a capacidade de infectar um tipo específico de célula e, portanto, diz-se que ele possui especificidade de hospedeiro.
Inicialmente, o vírus identifica a célula que será parasitada, e, posteriormente, ele garante que o genoma viral entre na célula. Essa etapa varia de um vírus para outro, enquanto alguns injetam o material genético no interior da célula hospedeira, outros, literalmente, entram na célula.
Quando o material viral está no interior da célula, ele passa a ser replicado pelo hospedeiro e, posteriormente, os ribossomos sintetizam as proteínas virais. A célula hospedeira também garante que o material genético do vírus seja produzido, assim como os capsômeros, que formam os capsídeos. Quando esses vírus estão prontos, eles saem da célula hospedeira, causando a destruição dessa célula.
ALGUMAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS:
- HIV;
- COVID-19;
- Dengue;
- Raiva
Fontes:
http://segundocientista.blogspot.com/;
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php; https://escolakids.uol.com.br/ciencias/virus.htm; https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus1.php;
Material de apresentação das alunas: Alice Furtado, Analissa e Larissa Pereira (Doenças Virais)
Material de apresentação dos alunos: Camila Elias, Gabriela e Luis Gustavo (vírus)
BACTÉRIAS
As bactérias são organismos unicelulares e procariontes, classificadas no Reino Monera, com tamanho microscópico, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte. Existem milhares de espécies conhecidas que apresentam formas, habitats e metabolismo diferentes.
Alguns desses microrganismos são causadores de doenças, mas também há bactérias com grande importância ecológica (como as espécies fixadoras que participam do ciclo do nitrogênio e as decompositoras da cadeia alimentar) e econômica (usadas em vários processos industriais).
As bactérias podem viver no ar, na água, no solo, dentro de outros seres vivos, e até em locais de altas pressões e condições completamente inóspitas à maioria dos seres vivos.
ESTRUTURA:
A célula bacteriana é procariótica, ou seja, o material genético fica disperso no citoplasma e é constituído de uma molécula circular de DNA, chamada nucleoide.
Além do nucleoide, pode haver também moléculas adicionais de DNA circular, os plasmídeos. A presença dos plasmídeos ajuda a defender as bactérias da ação de antibióticos, pois contêm genes resistentes. Também estão no citoplasma diversos ribossomos, produtoras de proteínas.
Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares), formando um complexo denominado de peptidoglicano. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo.
Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de bacteriófagos, resistência à fagocitose, além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia.
Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática, que pode sofrer invaginação, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratórias.
LOCOMOÇÃO:
A locomoção de muitas bactérias ocorre por batimento flagelar, longos filamentos formados por fibrila, um arranjo estrutural diferenciado dos flagelos de eucariotos. Outros anexos como os pelos ou fimbrias também podem auxiliar no deslocamento, intercâmbio de material genético entre bactérias ou até mesmo facilitar a aderência e infecção a um hospedeiro.
CLASSIFICAÇÃO:
De acordo com a forma e afinidade colonial das bactérias, elas podem ser classificadas em: diplococos, estreptococos, tétrade, estafilococos, sarcinas, estreptobacilos, flagelados, endósporos, espirilos, vibriões e espiroqueta.
REPRODUÇÃO:
A reprodução das bactérias é assexuada, geralmente por divisão binária, em que o cromossomo é duplicado e depois a célula se divide ao meio originando duas bactérias idênticas. É um processo extremamente rápido, o que explica a rápida proliferação bacteriana em infecções, por exemplo.
Outro modo é através da esporulação, que acontece em condições adversas como falta de água e nutrientes, calor extremo, entre outras. Nesse caso, a célula sofre um espessamento do envoltório e interrompe o metabolismo, formando assim um esporo chamado endósporo. Esse endósporo é capaz de viver em completa inatividade por anos.
RECOMBINAÇÃO GENÉTICA NAS BACTÉRIAS:
Embora não realizem reprodução sexuada, as bactérias podem realizar processos de recombinação genética em que produzem novos indivíduos com características diferentes do indivíduo original. Esses processos dificultam a aplicação do conceito de espécie nas bactérias.
São 3 tipos de processos em que há a mistura do material genético:
Conjugação Bacteriana: há transferência direta de DNA de uma bactéria a outra, através das fímbrias sexuais, que são filamentos mais longos que as fímbrias normais.
Transdução Bacteriana: ocorre transferência de fragmentos do material genético através de bacteriófagos (tipos de vírus infectantes de bactérias). Os bacteriófagos costumam injetar seu material genético na célula bacteriana e assim se multiplicar. Entretanto, durante esse processo pode acontecer a incorporação de segmentos de DNA da bactéria hospedeira e posterior liberação desses fragmentos na bactéria receptora, assim que o bacteriófago for infectar outra bactéria. Havendo recombinação genética entre os materiais surgem novas características.
Transformação Bacteriana: consiste na absorção de fragmentos de moléculas de DNA dispersos no meio e posterior incorporação dos mesmos ao DNA bacteriano. Sob certas condições, qualquer tipo de DNA pode ser incorporado ao DNA bacteriano, desde que tenham semelhanças. Essa característica permite que os cientistas utilizem as bactérias em experimentos de engenharia genética.
Como agem os Antibióticos:
Antibióticos são produtos de caráter natural ou sintético que atuam matando ou impedindo o desenvolvimento de micro-organismos patogênicos. Podem ser divididos em 2 grupos: os bactericidas, que matam a bactéria, e os bacteriostáticos, responsáveis por impedir o crescimento microbiano. Há diversos mecanismos de ação dos antibióticos, seja inibindo a síntese de RNA, inibindo a síntese de proteína, bloqueando a replicação do DNA, entre outras formas. Utilizando a penicilina como exemplo, substância bactericida mais usada e reconhecida no mundo há anos, seu mecanismo de ação é baseado no bloqueio do sítio ativo de uma determinada enzima utilizada pelas bactérias na produção de suas paredes celulares. É preciso ter atenção ao uso de antibióticos, uma vez que atacam não somente as bactérias nocivas, mas também as benéficas.
Importância ecológica e econômica das bactérias:
As bactérias realizam a decomposição da matéria orgânica do solo e dos oceanos e são responsáveis pela liberação de elementos vultosos à vida. Eles mantêm a terra limpa, fértil e saudável. Bactérias é um ótimo agente ajudante das plantas, visto que as ajudam a se nutrirem, pois transformam o nitrogênio em amônio e nitratos que podem ser absorvidos pelas plantas. Também são utilizadas para a limpeza de água e dos ambientes contaminados por resíduos químicos como pesticidas, petróleo e substâncias radioativas. Um exemplo é a utilização de microbactérias no tratamento de esgoto. Mesmo sendo minúsculas, são os organismos vivos mais importantes para a manutenção da vida. Até mesmo nosso corpo depende delas para a quebra de enzimas e absorção de nutrientes.
ALGUMAS DOENÇAS BACTERIANAS:
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Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis)
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Coqueluche (Bordetella pertussis)
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Meningite (Neisseria meningitidis)
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Tétano (Clostridium tetani)
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Sífilis (Treponema pallidum)
Material de apresentação dos alunos: Ana Carolina, Maria Bergamo e Luísa Triaca (Bactérias)
Fontes:
http://segundocientista.blogspot.com/;
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/bacterias.htm;
https://www.todamateria.com.br/bacterias/;
https://biologiadasguria.wordpress.com/;
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/biologia/doencas-causadas-por-bacterias
https://minutosaudavel.com.br/quais-sao-as-principais-doencas-bacterianas/
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/saiba-qual-importancia-ecologica-das-bacterias/
https://escolakids.uol.com.br/ciencias/antibioticos.htm
https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/
https://www.revistasauda.pt/saudeAZ/Pages/SaudeAaZ.aspx?article=3464
ATIVIDADE:
Comparação entre parede celular de bactérias gram+ e gram-
Bactérias são microrganismos unicelulares procariontes sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte. Possuem uma parede celular rígida que envolve externamente a membrana plasmática responsável pela proteção osmótica e física do organismo.
A forma das bactérias pode ser observada através de coloração de Gram que divide as bactérias em dois grupos: Gram-positivas e Gram-negativas, aproximadamente iguais em número e importância. A reação das bactérias à técnica de Gram expressa diferentes características, de modo especial no que diz respeito à composição química, estrutura, permeabilidade da parede celular, fisiologia, metabolismo e patogenicidade.
Um bacteriologista dinamarquês chamado Hans Christian Gram estudou e definiu a técnica para corar bactérias, a coloração Gram, em 1884. Nesta ocasião, experimentalmente, corou lâminas com esfregaços (leve camada de matéria orgânica de um determinado lugar do corpo ou de uma cultura que se queira fazer a pesquisa) com violeta de genciana e percebeu que se as bactérias existentes nestes esfregaços uma vez coradas não desbotavam com álcool, se previamente fossem tratadas com iodo.
As bactérias contidas no esfregaço podem ser classificadas como Gram-positivas (aproximadamente de cor roxa) ou Gram-negativas (aproximadamente de cor vermelha), isto dependerá da parede celular da bactéria. Se for estruturalmente simples a coloração será positiva, se for estruturalmente complexa a coloração será então negativa. Esta coloração permite distinguir os mais variados tipos de bactérias e que tipo de parede celular elas tem (se mais simples ou mais complexas, com mais ou menos peptideoglicanos – principal componente da parede celular bacteriana). As bactérias que descorarem quando submetidas à um solvente orgânico são Gram-negativas, e as que permanecerem coradas mesmo quando em contato com o solvente são denominadas Gram-positivas.
Estas bactérias de diferentes colorações têm também graus diferentes de virulência. As Gram-negativas, por exemplo, são constituídas por uma endotoxina denominada LPS (lipopolissacarídeo), que é causadora da patogenicidade. Já as Gram-positivas possuem a exotoxina rica em ácido lipoprotéico que confere aderência à bactéria.
A membrana plasmática (barreira responsável pela separação do meio intracelular e do meio extracelular) das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas são iguais, porém suas paredes celulares se diferem. Algumas estruturas estão presentes em ambas classificações, como a proteína de superfície, responsável pela capacidade de adesão, e o peptídeoglicano, estrutura que confere rigidez à parede celular e determina a forma da bactéria. Sendo esta última estrutura variante em quantidade dependendo da classificação.
BACTÉRIA GRAM POSITIVA:
O peptídeoglicano representa a maior parte da parede celular das bactérias Gram-positivas.
Além da camada de peptídeoglicano, há a presença de ácidos teicóicos, sendo esses divididos em ácido teicóico e ácido lipoteicóico. Apesar de serem encontrados ao longo da parede, encontram-se intimamente ligados à fração lipídica da membrana plasmática. A função principal desses ácidos é de facilitar a ligação e regulação de entrada e saída de cátions na célula.
BACTÉRIA GRAM NEGATIVA:
Nas bactérias Gram-negativas a parede celular é mais complexa. Devido à menor concentração de peptídeoglicano, sua parede celular é mais suscetível a quebras quando comparadas à de bactérias Gram-positivas. Não possuem ácidos teicóicos, mas possuem uma camada de lipopolisacarídeo (LPS), uma estrutura endotoxina que protege a bactéria de certos ataques químicos que provoca uma forte resposta por parte de sistemas imunológico de animais saudáveis causando patogenicidade. Além disso, também há presença de lipoproteínas, responsáveis pela estabilização da membrana externa fixando-a à camada de peptídeoglicano.
FONTES:
https://www.infoescola.com/microbiologia/bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas/;
https://queconceito.com.br/bacteria;
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/resumo-de-biologia-fungos-virus-e-bacterias/;
http://www.forp.usp.br/restauradora/calcio/citolog.htm;
https://www.passeidireto.com/arquivo/1109978/morfologia-bacteriana
EXERCÍCIOS
1. Compare Bacteria, Archea e Eukarya.
2. Dê as características dos reinos.
3. Quantos e quais são os domínios da vida? cite as características de cada domínio.
1. As arqueias não possuem peptidoglicanos na sua parede celular, Eucarias são pluricelulares e eucariontes e as bactérias se locomovem por cílios e flagelos
2.
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Reino Bacteria: Seres procariontes e unicelulares. Sua reprodução é por bipartição
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Reino Archea: Seres procariontes e vivem em ambientes extremos
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Reino Protoctista: Reúne seres unicelulares e pluricelulares, eucariontes, autotróficos ou heterotróficos. Exemplos: algas e protozoários;
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Reino Fungi: Agrupa seres eucariontes, que, e sua maioria, é pluricelular, e heterotróficos. Exemplos; cogumelos, bolores e levedos;
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Reino Metaphyta: Engloba os organismos eucariontes, pluricelulares e com nutrição autotrófica. Exemplos: samambaias, musgos e araucárias;
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Reino Animalia: Inclui os organismos eucariontes, heterotróficos e que apresentam alimentação heterotrófica. Exemplos: Homem, cachorro, vaca e aves.
3. Existem três domínios de vida que foram propostos por Carl Woese em 1977. Esse modelo era baseados em aspectos evolutivos a partir da comparação de sequências de RNA. Os três domínios são: Archea, Bacteria e Eukarya.Archea: Representado por organismos geralmente quimiotróficos e procariontes, que não possuem membrana nuclear. Muitos são extremófilos, ou seja, organismos capazes de viverem em condições extremas. Esses seres, normalmente, vivem em ambientes em locais ricos em enxofre, extremamente quentes e rico em sal e em lugares como fontes termais.
Eukarya: Presentes todos os organismos eucariontes, isso é, aqueles que possuem material genético delimitado por uma membrana chamada de envoltório nuclear ou carioteca. Assim sendo, nesse grupo, existem algas, fungos, plantas e animais, portanto, são organismos unicelulares e pluricelulares e com nutrição autotrófica ou heterotrófica.Bacteria: Seres procariontes, unicelulares e com nutrição autotrófica ou heterotrófica. Nesse grupo estão bactérias bastante conhecidas pelo homem: as causadoras de doenças, aquelas que vivem no solo e na água e as cianobactérias.
PROTOZOÁRIOS:
Os protozoários fazem parte do Reino Protoctista, são seres
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Unicelulares;
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Microscópicos;
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De vida aquática,
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Eucariontes;
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Geralmente heterotróficos.
O protozoários compreendem uma grande variedades de seres vivos, sendo assim, classificados pela fora como se locomovem.
Características Gerais dos Protozoários:
Durante cerca de 2 bilhões de anos predominaram na Terra os seres procariontes, semelhantes às bactérias que conhecemos hoje. Os primeiros seres a apresentar células com núcleo surgiram posteriormente. Esses eucariontes ancestrais provavelmente deram origem aos protozoários conhecidos hoje.
Os protozoários são: unicelulares (formados por uma única célula), embora algumas espécies formem colônias; eucariontes; em geral são heterótrofos (dependem de outros seres vivos para obter alimento), mas existem alguns autótrofos (produzem seu próprio alimento).
Os protozoários são organismos agrupados no reino Prototista, termo que significa “o primeiro de todos”. Existe uma diversidade muito grande de protozoários. Vários deles fazem parte do plâncton e são fundamentais na cadeia alimentar aquática.
Nos protozoários, a digestão do alimento deve ser efetuada no interior da célula, caracterizando o processo de digestão intracelular. De modo geral, são formados vacúolos digestivos no interior dos quais a digestão é processada. Dentro dessa bolsa, fagossomo, onde fica o alimento são lançadas enzimas para digestão. Quando o fagossomo está com enzimas passa a ser chamado de fagolisossomo, lançando o que não foi digerido para fora da célula.
Além do vacúolo (bolsa) para digestão, os protozoários também têm um vacúolo que regula a entrada e saída de água (vacúolo contrátil), uma vez que eles não têm proteção física contra perda de água. Esse controle é chamado de osmorregulação.
Classificação dos Protozoários:
Para facilitar a apresentação e o estudo da diversidade dos protozoários, vamos dividi-los em quatro grupos:
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protozoários ameboides;
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protozoários ciliados;
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protozoários flagelados;
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protozoários apicomplexos.
Protozoários Ameboides:
Os protozoários ameboides deslocam-se ou capturam seu alimento por meio de estruturas chamadas pseudópodos (do grego pseudo=falso; podos = pés), que são prolongamentos da membrana plasmática e do citoplasma que, ao se formarem, acabam mudando a forma da célula.
Entre os protozoários ameboides, os exemplos mais conhecidos são as amebas, que podem ser encontradas em água doce e sobre a folhagem úmida em decomposição. Também existem espécies de amebas que vivem em água salgada e espécies que vivem dentro de outros animais, como no intestino do ser humano.
Os pseudópodos são responsáveis pela locomoção e também para englobar alimentos. Esse processo de captura de partículas sólidas com uso de pseudópodos é chamado de fagocitose (do grego phagein = comer; kytos = célula; sufixo ose = condição de). O alimento englobado é digerido no interior da ameba, que aproveita os nutrientes para a produção de energia e de componentes celulares. Como essa digestão ocorre dentro da célula, ela é chamada de digestão intracelular.
Dentro do grupo dos ameboides, há um grupo de protozoários com muitas características em comum, que recebem o nome de radiolários. Esses protozoários apresentam uma carapaça sólida, com muitos formatos diferentes.
Protozoários Flagelados:
Os flagelados deslocam-se no meio líquido pelo movimento de seus longos filamentos, os flagelos.
Algumas espécies de protozoários flagelados, como os tripanossomos, são parasitas e podem ser encontrados no sangue de certos animais.
Protozoários Ciliados:
Os ciliados locomovem-se pelo movimento dos cílios, que são filamentos menores e mais numerosos do que os flagelos.
Além de permitir o deslocamento, os cílios também conduzem os alimentos para o interior do protozoário. O protozoário mais conhecido é o paramécio (vide foto ao lado)
Protozoários Apicomplexos:
Todos os apicomplexos são endoparasitas (do grego endon – interno), ou seja, vivem à custa de outros animais, dentro de seus corpos ou de suas células.
Os protozoários apicomplexos não apresentam estruturas de locomoção. Por outro lado, apresentam uma estrutura em seu ápice que auxilia a sua entrada na célula hospedeira, chamada “complexo apical”, de onde vem o nome do grupo. Esses organismos movimentam-se quando são arrastados pelo fluxo de líquidos no ambiente em que vivem.
Reprodução dos Protosoários:
Os protozoários reproduzem-se assexuada e sexuadamente.
A maneira mais comum é a assexuada. Nesse processo, conhecido como divisão binária, cada célula se divide em duas, formando dois indivíduos idênticos.
Existem protozoários que se reproduzem sexuadamente (vide ilustração ao lado), ou seja, formam gametas (células reprodutivas) que se encontram, se fundem e formam um zigoto (célula resultante da fusão de dois gametas), que vai originar um novo indivíduo unicelular. Isso ocorre, por exemplo, no ciclo de vida do protozoário causador da malária. No caso, a reprodução sexuada ocorre dentro do mosquito.
Relações Ecológicas:
As relações ecológicas interespecíficas são aquelas que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Os protozoários participam de vários tipos de relações desse tipo, com destaque para o mutualismo, comensalismo e parasitismo
-MUTUALISMO: O mutualismo ocorre entre seres vivos de espécies diferentes e todas as espécies são beneficiadas.
Cupins e baratas, apesar de se alimentarem de madeira, não são capazes de digerir a celulose, seu principal componente. A digestão da celulose é feita por protozoários do gênero Triconympha, presentes no intestino desses animais.
Essa associação é benéfica para ambos: os insetos conseguem substâncias provenientes da digestão da celulose, e os protozoários têm, nos insetos, fonte de alimento e abrigo. Como as espécies dependem dessa relação para sobreviver, dizemos que esse é um caso de mutualismo obrigatório.
-PROTO-COOPERAÇÃO: Há um tipo de relação ecológica em que os dois organismos são beneficiados, mas não precisam dessa relação para sobreviver: trata-se do mutualismo facultativo ou proto-cooperação. Um exemplo desse tipo de relação é a dos hipopótamos e certas espécies de peixes. Alguns peixes em rios africanos se alimentam de parasitas que habitam a boca de hipopótamos. Os hipopótamos quando ficam embaixo d’água com a boca aberta ganham uma “higiene bucal”. Os peixes conseguem alimento, ou seja, é uma relação benéfica para ambos, mas não obrigatória para a sobrevivência.
-COMENSALISMO: O comensalismo é um tipo de relação ecológica em que um ser.vivo se aproveita dos restos do alimento ingerido pelo outro, sem prejudicá-lo. Entre os protozoários comensais dos seres humanos há a Entamoeba coli. Esse protozoário vive no intestino e se alimenta das substâncias parcialmente digeridas que não são aproveitadas pelo ser humano. Para os protozoários, a relação é positiva; para o ser humano, não há prejuízo nem benefício: é uma relação neutra.
-PARASITISMO:Há diversos protozoários que sobrevivem à custa de outro organismo (hospedeiro), prejudicando-o, ou seja, são parasitas. Entre eles, há amebas que causam amebíase; as giárdias, que causam giardíase; os tripanossomos, que causam a doença de Chagas; e os plasmódios, causadores da malária.
ALGAS:
As algas são organismos autótrofos, pois têm clorofila, além de outros pigmentos, logo, realizam fotossíntese.
Por algum tempo, foram classificadas no reino vegetal, pela semelhança com as células vegetais, mas como são organismos mais simples e não possuem tecidos organizados, foram reagrupadas no reino protista.
Elas são fundamentais na biosfera, pois constituem a base da cadeia alimentar aquática e realizam a maior parte da fotossíntese do planeta. Muitas são também utilizadas como alimento pelo ser humano, pois apresentam alto teor de proteínas, vitaminas e sais minerais.
As mais abundantes são unicelulares, embora existam algas marinhas com mais de 30 metros de comprimento.
Classificação:
As algas são divididas em cinco grupos, de acordo com os pigmentos intracelulares:
Algas verdes ou Clorofíceas:
As algas verdes se caracterizam pela presença de clorofilas A e B e carotenoides, reservas de amido, parede celular de celulose. Podem ser uni ou pluricelulares. Há espécies comestíveis.
Algas vermelhas ou Rodofíceas:
As algas vermelhas apresentam clorofila A e ficobilina, uni ou pluricelulares, filamentosas e fixadas a substratos. Existem espécies comestíveis.
Certas algas vermelhas têm nas paredes de suas células, um material de consistência gelatinosa, denominado ágar, que é acrescentado a vários alimentos, como balas e doces. Tem ainda grande utilidade em técnicas laboratoriais, sendo empregado como componente de meios de cultura para microrganismos.
Algas Pardas ou Feofíceas:
As algas pardas se caracterizam pela presença de clorofilas A e C, carotenoides e fucoxantina, parede celular com um polissacarídio, a algina. Elas são pluricelulares e existem espécies comestíveis.
O alginato, material preparado a partir da algina, é bastante empregado na fabricação de cosméticos, sorvetes e massa de modelagem utilizada na odontologia.
Algas Douradas ou Crisofíceas:
As algas douradas possuem formas unicelulares isoladas ou coloniais, sendo importantes componentes do plâncton.
Um exemplo é a diatomácea, que contêm o diatomito. Formado por sílica, o diatomito apresenta consistência porosa, sendo empregado como componente de filtros. Quando pulverizado, ele pode ser adicionado como abrasivo a polidores de metal e a cremes dentais.
Pirrofíceas:
As pirrofíceas são algas unicelulares isoladas ou coloniais. Elas fazem parte do fitoplâncton e incluem também os dinoflagelados, responsáveis pelo fenômeno da maré vermelha.
Importância Econômica e Ecológica:
Na questão econômica, as algas se mostram presentes em diversas situações, entre elas destacam se:
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Culinária
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Extração de Coloides
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Fertilização
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Uso medicinal
Na questão ecológica as algas são fundamentais na biosfera, constituindo a base da cadeia alimentar aquática e realizando a maior parte da fotossíntese do planeta, dessa forma, apresentam uma relação ecológica indireta com praticamente todos organismos do planeta. No entanto, cabe destacar a existência do Líquen, resultado de uma associação simbiótica entre alga e fungo, um tipo de relação interespecífica (entre mais de uma espécie) harmônica.
O nome dessa relação ecológica é mutualismo, onde ambas as espécies se beneficiam com a associação.
A alga produz o oxigênio e nutrientes necessários para a sobrevivência do fungo, enquanto este disponibiliza para a alga seus substratos para a fotossíntese, como minerais e água.
MIXOMICETOS:
Os mixomicetos são organismos que têm aspecto de fungo, e crescem nos solos ricos em nutrientes orgânicos, sendo comuns em bosques e florestas.
Eles não são parasitas, não produzem toxinas, nem são prejudiciais às plantas ou animais, mas quando surgem na água é um forte indício de algum desequilíbrio no ambiente, como excesso de matéria orgânica.
Existem muitas controvérsias sobre esse grupo, que foi durante muito tempo classificado no reino fungi por sua semelhança externa com aqueles organismos. Os dados ainda não são conclusivos, alguns classificam no reino protista, enquanto outros consideram que deveriam compor um reino à parte.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
https://www.todamateria.com.br/reino-protista/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/Protista.php
https://www.infoescola.com/biologia/reino-protista-protozoarios-protozoa/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/protista.htm
https://ecomicro.edublogs.org/2017/10/03/mixomicetos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Myxomycota
REINO PROTOCTISTA:
ALGAS E PROTOZOÁRIOS
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Protista ou Protoctista é um reino de organismos eucariontes. Inclui todos os eucariontes que não podem ser classificados como parte dos reinos Animalia, Plantae ou Fungi. Possui cerca de 20 mil espécies, sendo um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares. Seu estudo pode ser generalizado em protozoários e algas.
REINO PROTOCTISTA:
PROTOZOOSES
AMEBÍASE:
Infecção parasitária do cólon causada pela ameba Entamoeba histolytica, embora esta possa estar presente no organismo sem desenvolver a doença. Os casos são bastante comuns em áreas do mundo onde o saneamento básico é deficiente, permitindo que alimentos e água sejam expostos à contaminação fecal.
O período de incubação que varia entre 2 e 4 semanas, se caracteriza pela manifestação de diarreias e, em casos mais graves, comprometimento de órgãos e tecidos. É responsável por cerca de 100000 mortes ao ano, em todo o mundo
Ciclo:
A amebíase é mais comum em regiões onde as condições de saneamento básico são precárias, uma vez que a forma de contaminação se dá via ingestão de seus cistos. Estes, liberados nas fezes da pessoa adoecida, podem se espalhar na água e vegetais que, sem a devida higienização antes de serem ingeridos, podem causar a doença. Vale pontuar que a resistência dos cistos é muito grande: podem viver cerca de 30 dias na água, e 12 em fezes frescas.
Após a ingestão, no sistema digestório, estas formas dão origem a trofozoítos. Estes invadem o intestino grosso, se alimentando de detritos e bactérias ali presentes, causando sintomas brandos ou mais intensos, como diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios.
Os trofozoítos, por meio de sucessivas divisões, podem dar origem a novos cistos, sendo liberados pelas fezes e dando continuidade ao ciclo de infecções. Podem, também, invadir outros tecidos, via circulação sanguínea. Nessas regiões, alimentam-se das hemácias ali presentes, provocando abscessos no fígado, pulmões ou cérebro.
Note que, no primeiro caso, o indivíduo pode apresentar o parasita de forma assintomática, mas também sendo capaz de contaminar outras pessoas ao liberar os cistos em suas fezes: a maioria dos casos de infecção por E. histolytica se manifestam dessa forma.
Sintomas de Amebíase:
A maioria das pessoas com amebíase não manifesta sintomas. Quando eles surgem, no entanto, costumam aparecer de sete a dez dias após a exposição ao parasita.
Sintomas Leves:
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Cólicas abdominais
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Evacuação de fezes pastosas com muco e sangue ocasional
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Fadiga
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Gases em excesso
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Dor retal durante evacuação (tenesmo)
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Perda de peso involuntária
Sintomas Graves:
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Sensibilidade abdominal
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Evacuação de fezes líquidas, às vezes com sangue
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Evacuação de dez a 20 vezes por dia
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Febre
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Vômitos
Prevenção:
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Lave bem as mãos com água e sabão após usar o banheiro e antes de manipular alimentos.
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Lave bem frutas e verduras antes de comê-las.
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Evite comer frutas ou vegetais, a menos que você lave e descascá-los você mesmo.
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Beba somente água engarrafada.
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Evite leite, queijo e outros produtos lácteos não pasteurizados.
Fontes Bibliográficas:
DOENÇA DE CHAGAS
Essa doença é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. É um protozoário flagelado da família Trypanosomatidae. Esse protozoário pertence à ordem Kinetoplastida.
A transmissão dessa doença ocorre pelas fezes do inseto barbeiro, que são depositadas sobre a pele da pessoa enquanto o inseto pica. A picada provoca coceira, facilitando entrada do protozoário no organismo. A transmissão ocorre, também, através das mucosas como olho, nariz e boca. Também pode ser transmitido por cortes recentes na pele e por meio de transfusão de sangue
Após ocorrer contaminação do indivíduo, existe um período de incubação (período sem sintomas). Após essa fase só sintomas começam a aparecer, ocorre febre, ínguas por todo o corpo, inchaço do fígado e do braço e uma vermelhidão no corpo semelhante a uma alergia. Nos casos mais graves, pode ocorrer a inflamação do coração ou até meningite.
A doença de Chagas é evitada evitando que o inseto barbeiro forme colonias dentro da residência.
Fontes Bibliográficas:
saude.gov.br
www.dndial.org
drauziovarella.uol.com.br
LEISHMANIOSE
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania, que pertence a família dos Trypanosomatidae, ou seja, possui apenas um flagelo.
Os parasitas vivem e se reproduzem no interior das células que participam do sistema de defesa do ser, chamadas macrófagos. É uma doença que remete-se a animais e eventualmente ao homem.É transmitida por insetos hematófagos conhecidos como flebotomíneos. Esses insetos são tão pequenos que eles atravessam as malhas dos mosquiteiros e telas. Os nomes mais comuns pro mosquito são: mosquito palha, palinha, asa branca.
Existem dois tipos de leishmaniose, a cutânea e a visceral.
Cutânea: caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com uma frequência maior nas partes descobertas do corpo. Eventualmente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e garganta. Pode ser causada por 3 espécies divergentes de microrganismos: Leishmania amazonensis e Leishmania guyanensis na região amazônica, e Leishmania braziliensis, distribuído por todas as outras regiões do Brasil. Esse último parasita causa a leishmaniose monocutânea, que se manifesta de maneira muito similar com a cutânea. A diferença é que, com o tempo surgem lesões na mucosas da parte nasal da faringe que destroem a cartilagem do nariz e do palato. Os animais silvestre servem de hospedeiros pro protozoário.
Visceral: é uma doença que acomete vários órgãos internos, principalmente o baço, fígado e a médula óssea. Acomete essencialmente crianças até 10 anos de idade, após essa idade se torna menos frequente. É causada pelo protozoário Leishmania chagasi, e seus principais sintomas são: emagrecimento, febre baixa e aumento do baço e fígado. A principal fonte de infecção é a raposa do campo.
Fontes Bibliográficas:
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral
https://www.google.com/amp/s/www.minhavida.com.br/amp/saude/temas/leishmaniose
https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/leishmaniose
MALÁRIA
Essa doença é causada por protozoários do gênero Plasmodium que pertencem ao grupo dos Apicomplexos. Os apicomplexos tem como características: podem ser parasitas intra ou extracelular (ou ambos), seres unicelulares, formadores de esporos e não apresentam flagelos nem pseudópodes, apenas em certos gametas.
A malária é transmitida ao homem através da picada de fêmeas infectadas do mosquito Anopheles, que são hematófagas.
As espécies de Anopheles brasileiras são: Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi, Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis lato senso, Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis, Anopheles (Kertezsia) cruzii, Anopheles (Kertezsia) bellator.
As doenças produzidas pelo mosquito são malária e, em alguns casos, filariose.
Enquanto suga o sangue, a fêmea Anopheles, injeta nos nossos vasos sanguíneos sua saliva anticoagulante. Nessa secreção anticoagulante está a forma infestante chamada de esporozoítos. Os esporosítos são levados pela corrente sanguínea até o fígado e penetram nas células hepáticas onde se multiplicam assexuadamente gerando entre 6 e 16 dias depois, de 2 mil a 40 mil novos protozoários agora chamados de merozoítos.
Os merozoítos penetram nas hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) onde podem produzir entre 8 e 24 novos merozoítos. As hemácias infectadas se rompem liberando na corrente sanguínea novos merozoítos, que infectam hemácias sadias repetindo o ciclo, ao liberarem os merozítos liberam também substâncias tóxicas que causam febre de 39ºC a 40º C e calafrios.
A transmissão da Malária de pessoa para pessoa também pode se dar por meio de transfusão de sangue contaminado com merozoítos e compartilhamento de seringas e agulhas infectadas. No Brasil, o parasita mais comum é o Plasmodium vivax, que se espalha mais lentamente pelo corpo e dificilmente provoca a malária cerebral.
Profilaxia para malária: Não há vacina contra malária, mas existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas pela população para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença, como usar repelente; usar cortinados e mosquiteiros; usar telas em portas e janelas; evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer; usar calças e camisas de mangas compridas e cores claras.
EXERCÍCIOS REINO PROTOCTISTA:
REINO FUNGI
O Reino Fungi é composto pelos fungos, no qual se enquadram espécies como os cogumelos, bolores, orelhas-de-pau e leveduras. Todos os fungos são heterotróficos, ou seja, não produzem seu próprio alimento. Além disso, são seres eucarióticos e podem ser unicelulares (leveduras) ou pluricelulares (cogumelos). Se desenvolvem, principalmente, em locais com grande presença de material orgânico e umidade. A ausência de luminosidade facilita o desenvolvimento dos fungos. Podem se reproduzir de forma assexuada ou sexuada. Os fungos pluricelulares possuem uma característica morfológica que os diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é formado por dois componentes: o corpo de frutificação, responsável pela reprodução do fungo por meio de esporos, e o micélio, constituído por uma trama de filamentos, onde cada filamento é chamado de hifa. As hifas podem apresentar diferentes tipos de organização dependendo do grupo de fungos. Presentes em fungos simples, as hifas cenocíticas apresentam fios contínuos onde o citoplasma contém numerosos núcleos nele inseridos. Fungos mais complexos possuem hifas septadas, ou seja, há paredes divisórias (septos) que separam o filamento internamente em segmentos mais ou menos parecidos. Dentro de cada septo há poros que permitem o livre trânsito de material citoplasmático de um compartimento a outro.
Rhizopus stolonifer, bolor-preto-do-pão
FILO ZYGOMYCOTA:
O Filo Zygomycota compreende aproximadamente 1% das espécies descritas de fungos, cerca de 900 espécies, sendo assim, um grupo pouco representativo. Os fungos desse filo apresentam micélio cenocítico, com hifas asseptadas, ou forma leveduróide. Seus representantes podem ser de vida livre, parasitas de plantas e animais ou simbiontes, sendo seus representantes mais familiares os mofos e bolores que se instalam nos alimentos. Os zygomicetos podem realizar reprodução assexuada ou sexuada.
Na reprodução assexuada ocorre a formação de esporangiósporos. Em cada ponto onde há fixação dos rizóides, germina uma ramificação ereta, chamada esporangióforo, que produz um esporângio em seu ápice formando vários esporos assexuados e haploides através de divisões mitóticas, que serão transportados pelo ar.
Na reprodução sexuada ocorre a formação do zigósporo. A reprodução ocorre pela aproximação de duas hifas haplóides, quando, quando se encontram, formam os gametângios com diversos núcleos haplóides. As paredes entre os dois gametângios que se tocam dissolvem-se e um zigosporangio com parede espessa é produzido após sua fusão. Dentro do zigosporangio, os gametas – que são simplesmente núcleos – fundem-se, formando um ou mais núcleos diplóides, ou zigotos. Quando o zigosporângio se rompe, forma-se um esporangióforo e ocorre a meiose dos diversos zigotos, formando os esporos sexuados dentro do esporângio.
FILO ASCOMYCOTA:
O filo ascomycota é extremamente diversificado, apresentando 64.163 espécies. Entre seus representantes existem formas unicelulares, como as leveduras, e multicelulares, com micélio septado.
Os ascomicetos produzem grande aparato enzimático, o que os tornam potenciais decompositores e cicladores de matéria orgânica. Outros são endofíticos, ou seja, vivem em simbiose no interior das plantas e ainda encontramos nesse grupo os principais formadores de líquens.
Os ascomicetos podem realizar reprodução assexuada ou sexuada.
No caso dos unicicelulares, ocorre a reprodução por brotamento, ou seja, novos indivíduos se formam de brotos no organismo genitor, que se destacam formando células filhas.
Nos organismos multicelulares a reprodução assexuada é feita por conídios, esporos assexuados formados no ápice de hifas modificadas, os conidióforos. Os conidióforos não possuem esporângios de forma que os conídios ficam expostos e são dispersos pelo ar.
A reprodução sexuada se dá através do ascoma, uma estrutura de reprodução sexuada, macroscópica e com período curto de duração em um ciclo de vida, cujo a função é formar os ascos, estruturas cilíndricas e em forma de saco produtoras de ascósporos, os esporos deste grupo. Com o encontro de duas hifas haplóides distintas, ocorre a plasmogamia e um novo conjunto de hifas dicarióticas é formado. As hifas dicarióticas formam o ascoma, onde ocorre a cariogamia e formação do zigoto nos ascos. A meiose zigótica ocorre no asco e os quatro esporos haplóides passam por uma divisão mitótica gerando oito ascósporos, esporos sexuados, internamente à parede do asco, que retornam ao ambiente iniciando um novo ciclo.
FILO CHYTRIDIOMYCOTA:
Os representantes do filo Chytridiomycota são fungos quitrídios, ou seja, que apresentam flagelos e se alimentam de matéria morta ou em decomposição. Atualmente, o sistema de classificação biológica distinguiu algumas categorias taxonômicas do filo Chytridiomycota, assim criando dois novos filos: noecallimastigomycota e blastocladiomycota, fungos que tem uma relação mutuamente vantajosa vivendo no trato digestivo de animais herbívoros. Muitos trabalhos apontam a preferência destes fungos em degradar compostos com celulose, quitina e queratina.
Há muitas espécies patógenas e existem espécies específicas que atacam determinados organismos, como por exemplo o Batrachochytridium dendrobatidis, com a diminuição de anfíbios do planeta. Alguns registros mostraram que certas espécies de quitrídios parasitam outros fungos; grupos taxonômicos de algas; “briófitas”; samambaias; plantas que produzem sementes; animais como peixes, crustáceos e o homem. Apesar do grupo possuir muitas espécies patogênicas e parasitas, são importantes decompositores, como todos os fungos, e contribuem imensamente para a ciclagem de nutrientes dos ambientes que vivem
Possuem uma morfologia bem variada, pois podem ser unicelulares e não desenvolverem um micélio como na maioria dos outros grupos. Geralmente todo o organismo se diferencia na estrutura de reprodução sexuada, o zoósporo. A sua parede celular é composta de quitina e armazenam glicogênio como reserva energética. Assim como a morfologia, os tipos de reprodução são variáveis e podem ser assexuadas por meio de zoósporos, que são esporos assexuais com facilidade de locmoção; ou por reprodução sexuada com alternâncias de gerações isomórficas ou heteromórficas.
FILO GLOMEROMYCOTA:
Existem 169 espécies do Glomeromycota e todas as espécies estão associadas às raízes de plantas, em sua maioria as angiospermas; àquelas com sementes, como os pinheiros; associados também às samambaias e musgos. É uma relação em que o fungo só sobrevive se estiver associado a raiz da planta, ao contrário da planta que se desenvolve sem o fungo, essa relação é chamada de mutualista simbiotrófica obrigatória. O conjunto de hifas destes fungos não forma uma estrutura específica. O conjunto de hifas forma um micélio, que é um emaranhado de hifas e que faz a parte da sustentação e absorção de nutrientes, que fica no interior das raízes das plantas se desenvolvendo entre e dentro das células; outros micélios se desenvolves no solo e atingem regiões que a raiz pode não alcançar. O micélio não possui septo. As principais estruturas encontradas no interior das raízes são as vesículas, que possuem grande quantidade de óleos, possivelmente a substância de reserva destes organismos. Os arbúsculos são estruturas ramificadas que servem para realizar as trocas nutricionais entre os fungos e as plantas. Os esporos são estruturas de reprodução e também de resistência destes fungos, ou seja, sobrevivem a condições inóspitas. A maioria cresce na porção exterior das raízes, mas podem ser encontrados no interior.
FILO BASIDIOMYCOTA:
O filo basidiomycota tem o segundo maior registro de fungos, com masi de 30mil espécies de basiomicetos. Os basidiomicetos distinguem-se dos restantes fungos pela produção de basidiósporos, que se formam a partir de uma estrutura esporífera denominada basídio.
A reprodução dos basidiomicetos é sexuada. Na imagem a seguir temos um esquema de como funciona a essa reprodução. Primeiro ocorre a germinação dos esporos e a fusão dos micélios monocarióticos haplóides. Após a fusão, se formam as hifas dicarióticas, as quais formam o corpo de frutificação. Algumas hifas se desenvolvem embasídios, os quais fundem os núcleos e formam um zigoto. O zigoto sofre meiose, formando quatro basídioporos. Após o amadurecimento são liberados no ambiente e o ciclo recomeça.
FILO DEUTEROMYCOTA:
Também conhecidos como fungos imperfeitos, os deuteromicetos são estruturalmente idênticos aos ascomicetos e basidiomicetos, o que o diferencia é a sua característica de não ter reprodução sexuada. Geralmente os deuteromicetos são de vida livre e terrestre e alguns são patogênicos, é o caso do Aspergillus niger. O gênero dessa classificação de fungos mais famoso é o Penicillium, que permitiu a produção da penicilina, um importante antibiótico contra bactérias. Provavelmente os deuteromicetos descendem de um ascomiceto ancestral que perdeu a capacidade de reprodução sexual. O conjunto de hifas destes fungos formam conidiomas variados, que são constituídas por conidióforos, células conidiogênicas e conídios. Os conídios são as estruturas de dispersão destes fungos, liberados continuamente no ambiente. Os fungos imperfeitos podem ser aplicados à produção de vinagre e molho shoyu, por exemplo.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E ECOLÓGICA DOS FUNGOS:
Os fungos são organismos heterótrofos e se alimentam de algumas moléculas orgânicas. Exercem um papel importantíssimo na decomposição de materias no solo e na água (por exemplo: cadáveres de animais de plantas), sendo fundamentais para o desenvolvimento sustentável do nosso planeta.
Além de serem indispensáveis para a natureza, os fungos são muito utilizados em setores gastronômico e farmacêutico.
Fungos como: champignon e shimeji, são utulizados na alimentação. Também utilizados para a fabricação e queijos finos, como o queijo gorgonzola e queijo camembert. Utiliza-se para a fabricação de bebidas alcoolicas, como vinho e cerveja. E não podemos deixar de lado o fermento biológico que é utilizado para a fabricação de pães.
Alguns fungos são capazes de matar bactérias. Esses são conhecidos por produzirem antibiôticos, por isso são essenciais para a indústria farmacêutica.
Fontes Bibliográficas:
https://www.biologianet.com/biodiversidade/fungos.htm
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos.php
https://www.todabiologia.com/microbiologia/caracteristicas_fungos.htm
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos2.php
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/filo-zygomycota-zygomycetes/32611
http://www.criptogamas.ib.ufu.br/node/323
https://alunosonline.uol.com.br/biologia/classificacao-dos-fungos.html
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/reproducao-nos-zygomycota/32817
http://www.criptogamas.ib.ufu.br/node/342
https://www.infoescola.com/biologia/ascomicetos/
http://tolweb.org/tree/http://www.amphibianark.org/pt/the-crisis/chytrid-fungus/
https://alunosonline.uol.com.br/biologia/classificacao-dos-fungos.html
http://tolweb.org/Glomeromycota
http://glomeromycota.wixsite.com/lbmicorrizas/c1
https://pt.slideshare.net/TancredoAugusto2/filo-glomeromycota-curso-micologia-agrcola
https://estudandoabiologia.wordpress.com/grupo-basidiomicetos/
https://www.infopedia.pt/$basidiomicetos
https://www.infoescola.com/biologia/basidiomicetos/
https://www.algosobre.com.br/biologia/basidiomicetos.html
https://www.infopedia.pt/$deuteromicetos
https://www.infoescola.com/biologia/fungos-anamorficos/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos3.php
https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/importancia-ecologica-economica-fungos/
https://alunosonline.uol.com.br/biologia/importancia-dos-fungos.html
CRIPTÓGAMAS:
Briófitas e Pteridófitas
Briófitas:
É o grupo mais simples do reino vegetal. Não possuem raizes, caules, folhas e sementes. São plantas avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores. Elas são plantas asinfonógamas, ou seja, não possuem tubo polínico. São plantas criptógamas pois seus orgãos reprodutores são ocutos.
As briófitas se encontram em ambientes úmidos por não possuirem vasos condutores. Por esse mesmo motivos elas sãoplantas de pequeno porte
Elas são plantas sexuadas. Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Os gametas masculinos possuem flagelos pra se locomover na água e gerar a germinação. Já os gametas femininos são imóveis.
Pteridófitas:
As pteridófitas possuem raiz, caule e folha. São plantas vasculares (possuem vasos condutores) e criptógamas (possuem órgãos ocultos). Não possuem tubo polínico nem sementes.
A reprodução dessas plantas é sexuada. A germinação da planta ocorre através da água. Os gametas masculinos “nadam” até os gametas femininos utilizando seus flagelos. Por conta disso essas plantas são encontraas em ambientes úmidos.
FANERÓGAMAS:
Gimnospermas e Angiospermas
Gimnospermas:
As gimnospermas são o primeiro grupo de plantas a apresentar sementes, que tem como principais funções de garantir a segurança do embrião, fornece nutrientes para o embrião e para a reprodução e dispersão de uma planta. Geralmente apresentam árvores de médio a grande porte, sendo muito comuns em regiões de frias e temperadas.
Apresentam tecidos verdadeiros que formam raízes, caules, folhas e sementes e são plantas vasculares. Suas folhas são chamadas de aciculadas, e possuem formato parecido com uma agulha, e troncos são resistentes e fortes. Os representantes das gimnospermas são:
Coníferas: Formam o maior subconjunto e sua estrutura reprodutiva típica é chamada de cone.
Gnetáceas:
Cicadáceas: comuns em regiões tropicais.
Reprodução:
A reprodução não depende da água por conta dos estróbilos. Os estróbilos podem ser masculinos, onde são formados os grãos de pólen, ou femininos, onde são formados os óvulos.
Os grãos de pólen são levados para os estróbilos femininos principalmente pelo vento e quando chega ao óvulo, o grão desenvolve o tubo polínico, que leva o gameta masculino até o feminino.
Após a fecundação, é formado o zigoto, que dará origem ao embrião. O óvulo se transforma em semente e protege o embrião contra a dessecação. Nas coníferas, as sementes podem ser popularmente chamadas de pinhão, enquanto o estróbilo feminino é chamado de pinha.
Nas gimnospermas a fase dominante é a esporofítica.
Angiospermas:
As angiospermas são o único grupo que apresenta flores e frutos, além de serem o grupo de plantas mais diverso. Possuem uma grande variedade de tamanho e formas, podendo estar presentes em diversos ambientes, incluindo aquáticos.
A grande variedade de cores e cheiros das flores serve para atrair animais polinizadores, como aves e insetos. Acredita-se que os insetos polinizadores tiveram grande participação na disseminação geográfica destas plantas.
Os frutos das angiospermas também funcionam como um atrativo para animais, que ajudam na dispersão das sementes. Ao ingerir o fruto, as sementes não são digeridas, pois apresentarem uma cutícula protetora, e são liberadas junto com as fezes, o que pode aumentar a distribuição daquela planta.
As angiospermas podem ser divididas em 2 principais grupos:
Monocotiledôneas:
São as plantas que possuem apenas um cotilédone na semente. Os cotilédones são as folhas embrionárias modificadas que a planta apresenta.
Características das Monocotiledôneas: características e exemplos das monocotiledôneas em cada uma das partes da planta.
A principal característica das flores das monocotiledôneas é que elas são trímeras, ou seja, apresentam três pétalas ou múltiplas de três.
Os exemplos mais comuns de monocotiledôneas é o arroz, cebola, bambu, cana de açúcar, milho e as palmeiras.
Dicotiledôneas:
Recebe este nome pois possui dois cotilédones. As flores das dicotiledôneas apresentam seus elementos em dois (dímeras), quatro (tetrâmera) ou cinco (pentâmera).
As folhas desse grupo costumam ser mais ovaladas, com nervuras que não seguem um padrão paralelo (peninérveas), raízes com um ramo principal, a partir do qual podem aparecer raízes secundárias (axiais). O caule apresenta um crescimento em espessura, formando o tronco, e os vasos condutores estão organizados em uma forma circular.
Entre os representantes das dicotiledôneas estão o eucalipto, rosa, maçã, feijão, algodão, cactos e tomate.
Estrutura e função da flor:
A flor é a estrutura responsável pela reprodução das plantas angiospermas. Para isso, elas são formadas por folhas modificadas, geralmente de cores atrativas e formatos diferenciados para atrair os seus polinizadores.
Uma flor completa apresenta as seguintes estruturas:
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Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera.
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Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário.
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Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O conjunto de pétalas é chamado de corola.
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Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O conjunto de sépalas é chamado de cálice.
Toda essa estrutura é sustentada pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a flor à planta.
O pedúnculo apresenta uma porção dilatada ligada à flor denominada de receptáculo floral, onde estão inseridos os elementos florais.
Gineceu:
O conjunto de carpelos é denominado de gineceu, a parte feminina da flor.
O gineceu é formado por carpelos, pistilo, estigma, estilete e ovário. Dentro do ovário estão os gametas femininos da planta.
O estigma é a porção que recebe o grão de pólen e através do estilete liga-se ao ovário. Já o ovário é a parte que vai se transformar em fruto.
O fruto é resultado do desenvolvimento do ovário, enquanto a semente representa o desenvolvimento do óvulo depois da fecundação.
Tipos de flores:
As flores apresentam diferentes classificações, que pode ser quanto ao sexo ou quanto ao número de flores.
Classificação quanto ao sexo:
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Hermafroditas: são as flores que apresentam os órgãos reprodutores masculino e feminino na mesma flor. A maioria das angiospermas são hermafroditas, como exemplo podemos citar a tulipa.
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Dioicas: são as flores que apresentam os órgãos reprodutores masculino ou feminino de formas separadas. Como exemplo podemos citar o mamoeiro.
Presença dos elementos florais
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Flores completas: são as flores que apresentam todos os elementos florais: cálice, corola, androceu e gineceu. A rosa é um exemplo de flor completa.
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Flores incompletas: são as flores com a ausência de algum dos elementos florais. A begônia é um exemplo de flor incompleta, pois ela possui um estame ou um pistilo, mas não ambos.
Androceu:
O conjunto de estames é denominado de androceu, a parte masculina da flor. O androceu é formado pelos estames, antera e filete.
Os estames são formados pela antera e filete. O filete corresponde a uma haste longa e fina, onde em sua extremidade encontra-se a antera, responsável pela produção do pólen.
Polinização:
A polinização pode ocorrer da seguinte forma:
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Polinização direta: quando acontece na mesma flor, é a autopolinização.
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Polinização indireta: representa a polinização entre flores da mesma planta.
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Polinização cruzada: é quando a polinização acontece entre flores de plantas diferentes.
FISIOLOGIA VEGETAL
INTRODUÇÃO
A fisiologia vegetal é o ramo da Botânica que estuda o metabolismo, o desenvolvimento, a reprodução e outros aspectos da vida dos vegetais. Sendo assim, é a fisiologia vegetal que cuidará de explicar os processos fundamentais da fisiologia das plantas, como a fotossíntese, a nutrição, a respiração, os hormônios e a relação das plantas com a água.
TECIDOS
Os tecidos vegetais são divididos em: Tecidos meristemáticos ou de formação e Tecidos adultos ou permanentes, com funções específicas.
1. Tecidos Meristemáticos: responsáveis pelo crescimento do vegetal e formação dos tecidos permanentes. Pode ser primário ou secundário.
1.1. Primário: Promove o crescimento em altura da planta. É abundante nas gemas apicais, da raiz e do caule, e nas gemas laterais do caule. Os tecidos meristemáticos primários são: a protoderme, o procâmbio e o meristema fundamental. Protoderme é o tecido que reveste externamente o embrião e dará origem a epiderme, o primeiro tecido de revestimento da planta. O procâmbio dará origem aos tecidos vasculares, xilema e floema primários. O meristema fundamental se forma logo abaixo da protoderme e dará origem ao córtex, constituído pelo parênquima e os tecidos de sustentação, colênquima e esclerênquima.
1.2. Secundário: Promove o crescimento em espessura da planta. Os tecidos meristemáticos secundários são: o câmbio e o felogênio. O câmbio origina o xilema e floema secundários. O felogênio origina o súber e a feloderme.
2. Tecidos adultos: são diferenciados e classificam-se conforme a função que desempenham. Nesse caso, podem ser de revestimento, preenchimento, sustentação e condução.
2.1. Revestimento: As plantas apresentam os tecidos de revestimento para a proteção de folhas, raízes e caules. Os tecidos de revestimento são a epiderme e a periderme (súber, felogênio e feloderme).
A epiderme é constituída por uma camada de células vivas intimamente ligadas e clorofiladas. Nas folhas, as células da epiderme secretam a substância cutina, que forma uma cutícula de lipídios e impede a perda de água excessiva por transpiração.
A epiderme pode apresentar alguns tipos de anexos:
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Estômatos: permite a troca gasosa com o ambiente durante a fotossíntese e respiração.
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Hidatódios: estruturas localizadas nas bordas das folhas que eliminam o excesso de água da planta.
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Tricomas: presentes em plantas xerófitas, reduzem a perda de água pelos estômatos, quando se abrem para realizar as trocas gasosas.
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Pêlos absorventes: encontrados na zona pilífera da raiz, auxiliam na absorção de água e sais minerais.
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Acúleos: estruturas pontiagudas e rígidas, muitas vezes confundidas com espinhos, que conferem proteção à planta.
A periderme é um tecido vivo. Representa o revestimento das raízes com crescimento secundário. É constituída pelos tecidos dérmicos súber, felogênio e feloderme.
Entre as estruturas da periderme estão: as lenticelas e o ritidoma. As lenticelas são aberturas na periderme que permitem a circulação do ar. Os ritidomas constituem as camadas mais superficiais da periderme, que quando morta, se destaca do caule da planta.
2.2. Preenchimento: São tecidos formados por células que preenchem os espaços entre os tecidos de revestimento e os tecidos condutores. Os tecidos de preenchimento são representados pelos parênquimas, encontrados em todos os órgãos da planta.
O parênquima é formado por células vivas com grande capacidade de diferenciação e podem ter variados tipos:
Parênquima de Preenchimento: realiza o preenchimento entre os tecidos. Exemplo: Córtex e medula do caule.
Parênquima Clorofiliano: auxilia no processo de fotossíntese. É encontrado nas folhas e pode ser de dois tipos, o paliçádico e o esponjoso.
Parênquima de Reserva: armazena substâncias, como amido, óleos e proteínas.
De acordo, com a substância armazenada, têm-se denominações diferenciadas:
Quando armazena amido, chama-se parênquima amilífero. Exemplo: tubérculos, como a batata.
Quando armazena água, chama-se parênquima aquífero. Esse tecido é comum em plantas xerófitas.
Quando armazena ar, chama-se parênquima aerífero. Um exemplo são as plantas aquáticas. É o parênquima aerífero que permite que essas plantas possam flutuar.
2.3. Sustentação: Originados do meristema fundamental, esses tecidos são encontrados nas folhas, frutos, caule e raiz. Os tecidos de sustentação são o colênquima e o esclerênquima.
O colênquima é constituído por células vivas, alongadas e ricas em celulose. Estão presentes nas partes mais jovens das plantas, logo abaixo da epiderme. Confere flexibilidade aos órgãos vegetais.
O esclerênquima é constituído por células mortas, lignificadas e alongadas. Estão presentes nas partes mais antigas das plantas.
2.4. Condução: Os tecidos condutores são responsáveis pelo transporte e distribuição de água e substâncias pelo corpo da planta. Os tecidos condutores são o xilema e o floema.
O xilema e floema podem ser primários ou secundários. Os primários originam-se do procâmbio e os secundários do câmbio vascular.
O xilema, também chamado de lenho, é constituído por células mortas e com parede celular reforçada por lignina. Esse tecido é responsável por conduzir a seiva bruta (água e sais minerais) das raízes até as folhas. Suas principais células são as traqueides e os elementos do vaso.
O floema, também chamado de liber, é constituído por células vivas. O floema transporta a seiva elaborada (matéria orgânica) das folhas até o caule e raízes. Suas principais células são os tubos crivados e as células companheiras.
TRANSPIRAÇÃO
Na fisiologia vegetal, um processo bastante importante é o da transpiração. Isso, porque ela está relacionada com o transporte da seiva bruta no xilema. A transpiração pode ocorrer tanto através dos estômatos quanto através da cutícula.
Para que ocorra a transpiração estomática, é necessário que ocorra a abertura dos estômatos, ou seja, é necessário que as células estejam túrgidas para que ocorram as trocas gasosas com o meio.
Além das trocas gasosas, durante a transpiração acontece também a perda de água. Assim, quando as células-guarda se tornam flácidas, ocorre o fechamento dos estômatos.
Os principais fatores responsáveis pela abertura e fechamento dos estômatos são a hidratação dos tecidos da planta, a intensidade da luz a qual a planta está sujeita e a concentração de gás carbônico.
FOTOSSÍNTESE
Principal forma de produção de energia dos seres autotróficos é a fotossíntese. Nela, o organismo usa o gás carbônico (CO2) e a água para produzir glicídios, que servirão de alimento para o organismo.
Em contrapartida, o processo da fotossíntese libera gás oxigênio (O2) na atmosfera. Estudos indicam que grande parte do oxigênio existente atualmente na atmosfera é produto da fotossíntese.
O processo completo da fotossíntese ocorre a partir de uma série de reações químicas diversas. Essas reações podem ser divididas em fase clara - ou fotoquímica - e fase escura - ou química.
Como o nome sugere, a fase clara ocorre na presença de luz (na natureza, durante o dia) e pode também ser dividida em duas etapas, denominadas fotofosforilação e fotólise da água.
Já a fase escura ocorre sem depender da presença de luz. Esta fase é composta pelo ciclo Calvin Benson.
RESPIRAÇÃO CELULAR
A respiração aeróbica degrada a glicose em três etapas:
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Glicólise: essa etapa ocorre no hialoplasma da célula. A glicose é decomposta em duas moléculas de ácido pirúvico, produzindo 2 ATPs.
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Ciclo de Krebs: no Ciclo de Krebs, que acontece na matriz mitocondrial, ocorrem a descarboxilação e a desidrogenação dos compostos orgânicos, e há a síntese de mais 2 ATPs.
Cadeia respiratória: por fim, a cadeia respiratória dá-se nas cristas mitocondriais, onde existem as substâncias transportadoras de elétrons. Nesta fase, há síntese de 34 ATPs.
NUTRIÇÃO
Podemos classificar os nutrientes consumidos pelas plantas de acordo com sua importância para ela. Se for de grande importância são chamados de macronutrientes, se não, são chamados de micronutrientes.
CONDUÇÃO DE SEIVA
Os dois tipos de seiva - bruta e elaborada - são formuladas e conduzidas de maneiras diferentes:
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A seiva bruta é formada por sais minerais e água, e seu transporte ocorre das raízes às folhas, das zonas pilíferas, por via simplástica (penetrando nas células) ou apoplástica (entre as células) até chegar na estria de caspary até os xilemas. A teoria da tensão-coesão de Dixon é a que melhor explica esse transporte vertical e no sentido oposto à gravidade: a coesão entre as moléculas de água e a sucção que a transpiração das folhas gera fazem com que a seiva se desloque.
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Já a seiva elaborada é produzida pela fotossíntese, e seu transporte ocorre pelo floema. Nesse transporte, a seiva sai das folhas em direção à raiz.
HORMÔNIOS VEGETAIS
Os hormônios vegetais, também denominados fitormônios, são hormônios produzidos pelas plantas. Eles atuam regulando o crescimento e desenvolvimento do vegetal.
A condução dos hormônios ocorre através do xilema e floema até os locais onde irão atuar. Podem atuar, também, no local onde foram produzidos.
Os principais hormônios vegetais são:
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Auxinas: têm como função alongar e expandir as células da planta, promovendo, assim, o crescimento vertical das raízes e dos caules. São produzidas principalmente nas extremidades da planta e nos meristemas das folhas jovens, de frutos, e de sementes.
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Giberelinas: são responsáveis por controlar diversos aspectos do crescimento e desenvolvimento das plantas, como alongamento do caule, germinação de sementes e crescimento de raízes e frutos. São produzidas nos meristemas do caule e da raiz, no embrião das sementes, nas folhas jovens e nos frutos.
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Citocininas: têm como principal função o crescimento das gemas laterais. São encontradas em maior quantidade em locais com maior proliferação celular, principalmente nas sementes em germinação e nos frutos.
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Etileno: é o único hormônio vegetal gasoso. Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos.
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Ácido abscísico: é um inibidor do crescimento das plantas. Atua também na dormência de sementes, impedindo que germinem de forma prematura.